Termo de
Cooperação inédito firmado com o CNB/RS incentiva a doação de órgãos e tecidos
no estado
Se
tornar um doador voluntário de órgãos e poder oficializar esta intenção de
forma gratuita nos Tabelionatos de Notas do Rio Grande do Sul é possível desde
outubro de 2022, quando o Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul
(CNB/RS) assinou o Termo de Cooperação para o incentivo da doação de
órgãos e tecidos no Estado do RS, em uma inciativa inédita e pioneira.
O
objetivo do projeto é fazer com que os Tabelionatos ofereçam amplo e gratuito
atendimento à população quanto à possibilidade da declaração, visando incentivar
a doação de órgãos e tecidos, e estabelece a rotina de remessa de informações
sobre os doadores à Central Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde do
RS. A oficialização de vontade por meio de Escritura Pública Declaratória de
Doação de Órgãos funciona como mais uma ferramenta de convencimento para a
família.
Além
do CNB/RS, o Termo de Cooperação é assinado pela Associação dos Notários e
Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS), representando o Fórum
de Presidentes das entidades notariais e registrais gaúchas, em conjunto com a
Secretaria Estadual da Saúde, o Poder Judiciário do RS, o Conselho Regional de
Medicina do RS – Cremers, a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Clínicas
de Porto Alegre.
A
partir do acordo, o CNB/RS também criou a Central Notarial de Doação de Órgãos,
um sistema que possibilita a interconexão e consulta pelos hospitais e a
Central de Transplantes do RS, de forma sigilosa, das escrituras públicas
declaratórias contendo a oficialização de vontade relativa à doação de órgãos,
após o falecimento do potencial doador.
Hoje
o alto índice de não autorização por parte das famílias de possíveis doadores que
impede o procedimento de doação de órgãos é não saber que a pessoa era doadora
de órgãos, pois a doação só acontece com o consentimento da família do doador,
após diagnosticada e comprovada a morte encefálica.
De
acordo com a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, os órgãos e tecidos
que podem ser obtidos de um doador falecido são: coração, pulmões, fígado,
pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. A
retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra
cirurgia.
Caso recente
Recentemente,
o caso do apresentador Fausto Silva, conhecido popularmente como “Faustão”,
trouxe à tona o assunto sobre a doação de órgãos. Internado na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein desde o dia 5 de agosto, e
em virtude do agravamento do quadro de insuficiência cardíaca, foi incluído na
fila do transplante para receber um novo coração. O apresentador passou pelo
transplante cardíaco no último domingo (27/08).
Segundo
a Central de Transplantes do Estado de São Paulo, Faustão ocupava
o segundo lugar na fila de espera por um coração, e após equipe médica do
paciente que ocupava 1ª posição na lista de espera recusar o órgão, a oferta
seguiu para a 2ª posição em que estava o apresentador.
Campanha Setembro
Verde
A
campanha Setembro Verde é realizada ao longo do mês de setembro, e visa
sensibilizar a população acerca da doação de órgãos e tecidos. O Dia Nacional
de Doação de Órgãos é celebrado em 27 de setembro. A data foi instituída pela
Lei nº 11.584/2007, como forma de ampliar a discussão e compreensão do tema.
Oficialize a manifestação de vontade em ser um doador de órgãos por meio da Escritura Pública Declaratória de Doação de Órgãos de forma gratuita e em qualquer Tabelionato de Notas do Rio Grande do Sul. 1 salva 8!
Fonte: Assessoria de Comunicação - CNB/RS